REVISTA DA ANINTER-SH https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh <p>A <strong>REVISTA DA ANINTER-SH</strong> nasce como uma proposta da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação Interdisciplinares em Sociais e Humanidades para incentivar a colaboração entre diferentes campos do saber, sobretudo, para promover a construção de novos paradigmas interdisciplinares.</p> pt-BR <p>This work is licensed under a Creative Commons License <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a>.</p> revistadaanintersh@gmail.com (Profa. Dra. Verônica Teixeira Marques) fabiomac@gmail.com (Prof. Dr. Fabio Machado de Oliveira) Tue, 03 Dec 2024 00:17:27 +0000 OJS 3.3.0.8 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 FÓRUM DE PROGRAMAS INTERDISCIPLINARES DE PÓS-GRADUAÇÃO: DE ONDE VIEMOS E PARA ONDE VAMOS https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/30 <p>O Fórum de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação Interdisciplinares do Brasil foi criado por um grupo de coordenadores de programas da área Interdisciplinar da CAPES, motivados pela necessidade coletiva de haver uma organização das informações, processos e obter respostas aos questionamentos perante a CAPES e a coordenação de avaliação. Esse movimento começou em 2017 e com o passar do tempo foi ficando evidente a necessidade de suporte aos coordenadores em diferentes aspectos, não somente nos de avaliação dos programas, compreensão das regras e uso do ferramental disponibilizado pela CAPES para as avaliações; mas também referente à formação, apoio a uma cultura interdisciplinar e no suporte aos diversos aspectos da coordenação de programas de pós-graduação, sejam administrativos, técnicos, organizacionais ou mesmo sociais. Este artigo recapitula a história do Fórum, as lições aprendidas durante seus primeiros anos de organização e a visão para o seu futuro.&nbsp;</p> Márcia Bento Moreira, Rafael Duarte Coelho dos Santos Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/30 Mon, 15 Jul 2024 00:00:00 +0000 UM MUNDO MELHOR PARA UM NÚMERO MAIOR DE PESSOAS https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/32 <p>Este ensaio busca na crítica criativa ao modelo hegemônico de ciência, que normaliza o eurocentrismo e o colonialismo e utiliza termos como hegemonia, poder e dominação para descrever a posição das ciências ocidentais sobre as demais, defender a epistemologia interdisciplinar, que tem desempenhado um papel crucial na compreensão e no avanço do conhecimento em várias áreas acadêmicas, se concentrando na interação e na colaboração entre diferentes disciplinas, superando as barreiras tradicionais que separam os campos do conhecimento e se&nbsp; abrindo a&nbsp; uma abordagem mais holística para a resolução de problemas complexos.</p> Djalma Thürler Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/32 Mon, 15 Jul 2024 00:00:00 +0000 REFERÊNCIAS CULTURAIS AFRO-BRASILEIRAS: QUESTÕES PARA ESTUDOS SOBRE PRESERVAÇÃO CULTURAL https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/33 <p>O presente artigo busca promover reflexões sobre as referências culturais afro-brasileiras e matriz africana como patrimônio cultural brasileiro. O reconhecimento das expressões culturais dos afro-brasileiros como o samba, a capoeira e os terreiro de candomblé, dentre outras, é fenômeno recente e carece de discussões sobre o sentido, significado e implicações no campo de estudos e nas políticas públicas de patrimônio cultural. Apontamos aqui para a necessidade de pautar este debate na perspectiva dos dos sujeitos produtores e fazedores dessas culturas, a população negra ou afro-brasileira, filhos/as da diáspora africana escravizados/as e seus descendentes explorados economicamente, tiveram suas histórias e culturas&nbsp; invisibilizadas, marginalizada e apagadas pelo colonizador europeu. Como promover políticas de preservação de referências culturais marcadas historicamente pela marginalização, exclusão, preconceitos, desigualdades raciais e sociais? Como preservar o que não se conhece diante da tamanha injustiça impostas aos africanos escravizados e seu descendente no Brasil? Motivados por essas e outras questões, este texto foi construído com base nas investigações do Grupo de Estudo Patrimônio, Educação e Cultura Afro-Brasileira, que busca problematizar o reconhecimento da cultura afro-brasileira e matriz africana como patrimônio cultural em uma sociedade altamente fragmentada, desigual, relações assimétricas de poder, estruturada historicamente sob a lógica do racismo (em diferentes níveis e dimensões). Um texto construído a partir do fazer sociológico enquanto conhecimento socialmente situado e relacionado com o nosso lugar no mundo e às experiências que vivemos na perspectiva de uma produção acadêmica inter/multi/transdisciplinar para uma educação antirracista e ações afirmativas, no âmbito do PPGPaCS/UFRRJ.</p> Otair Fernandes de Oliveira Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/33 Mon, 15 Jul 2024 00:00:00 +0000 INVENTANDO SELFS: O ÍNTIMO E O POLÍTICO DA CULTURA CIBERFEMINISTA https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/34 <p>A partir dos conceitos sobre o ciberfeminismo, o presente trabalho buscou fazer uma observação sobre as práticas culturais em um determinado grupo na rede social <em>Facebook</em>. Utilizou-se como método investigativo da pesquisa a netnografia baseada na obra de Kozinets (2014). Desta forma, a proposta metodológica contribuiu para o desvelamento dos novos modos de interação e produção de sentidos, que exploram o autorretrato/retrato artístico com a cultura da autoexposição nas redes sociais digitais (SIBILIA, 2008). Alguns dados desta pesquisa nos permitem destacar que experiências por meio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), marcam a figuração de novas subjetividades e fomentam os laços&nbsp;de sociabilidade e solidariedade entre as jovens feministas.</p> Carlos Henrique Medeiros de Souza, Paolla dos Santos Souza, Ieda Tinoco Boechat Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/34 Mon, 15 Jul 2024 00:00:00 +0000 BIOPODER, ALGORITMOS E O CONTROLE DA MULTIPLICIDADE https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/35 <p>A forma como as redes sociais funcionam promove o controle às multiplicidades em meio digital? Partindo da leitura de algumas categorias apresentadas por Foucault em sua obra, busca-se compreender o biopoder e o controle exercido na vida da população por meio do investimento das tecnologias de biopolítica, a forma como as redes sociais operam a partir do uso dos algoritmos e suas implicações na difusão de ideias dentro daquelas redes sociais digitais, assim como a relação entre seu funcionamento e o combate à multiplicidade, enquanto expressão dessas tecnologias. A hipótese que se pretende verificar é de que as redes sociais enquanto expressão das relações sociais é utilizada como instrumento de reprodução das tecnologias de biopolítica contra sujeitos ou grupos que são observados como risco à manutenção do controle da população. Por meio do método de abordagem hipotético-dedutivo, pretendemos responder ao problema inicialmente apresentado, a partir de pesquisa bibliográfica e análise documental, por meio de estudos já produzidos sobre o tema.</p> Paulline Ribeiro Barros, Elton Dias Xavier Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/35 Mon, 15 Jul 2024 00:00:00 +0000 BACURAU E O “MUSEU VIVO”: ESPAÇO DE MEMÓRIA E RESISTÊNCIA https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/36 <p>O presente trabalho explana os diversos tipos de memórias que permeiam uma sociedade e reforça a importância dos monumentos terem significado na construção da memória coletiva de uma comunidade. Este estudo analisa de que forma os artefatos do Museu Histórico da obra filmíca “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, se materializaram e se tornaram símbolo de resistência aos ataques de um grupo de extermínio estadunidense que caçava humanos “por esporte”. Objetivamos neste trabalho analisar recortes que mencionam, direta ou indiretamente, o Museu Histórico de Bacurau (MHB), sua importância para os moradores do pequeno povoado e espaço de resistência, luta e sobrevivência através de seus artefatos de memória.&nbsp; Analisaremos a composição da imagem, diálogos e o acervo expostos durante o filme que envolvem o museu no roteiro, segundo a análise fílmica de Aumont e Marie (2004). Concluiu-se que o Museu Histórico de Bacurau, enquanto espaço de memória social institucional, é a materialização das memórias coletivas, simbólicas, da comunidade, utilizadas como artefatos de resistência para a existência do povoado. Através de cada indumentária, arte em madeira exposta, recortes de jornal, instrumento de trabalho e armas, uma mensagem de resistência era posta e encorajava o povo, a resistir e a reagir.</p> Luciana Renata Santana Diniz, Hamilcar Silveira Dantas Junior Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/36 Mon, 15 Jul 2024 00:00:00 +0000 IMPACTOS DECORRENTES DE UHES EM POVOS INDÍGENAS: UMA APROXIMAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA A PARTIR DOS DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE (DSS) https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/37 <p>O presente trabalho tem como objetivo realizar uma aproximação teórico-metodológica da análise a partir de Determinantes Sociais de Saúde (DSS) com a pesquisa com povos indígenas impactados por grandes empreendimentos infra estruturais energéticos, especialmente as Usinas Hidrelétricas de grande porte (UHE), utilizando-se de análises previamente realizadas sobre o caso das UHE do Complexo do Madeira em Rondônia e os povos impactados. De natureza qualitativa e exploratória, esta pesquisa utilizou-se de uma metodologia de revisão por aproximação temática, onde a partir de estudos prévios e inserções em bancos de dados, o autor coletou dados para que de forma inicial (uma aproximação) pesquisas de diferentes campos científicos fossem associadas na tessitura do texto aqui apresentado. Concluímos que a DSS é uma importante ferramenta para análise dos impactos sociais em povos indígenas decorrente de grandes empreendimentos, principalmente por apontar uma conexão com a análise em escalas e permitir uma interconexão entre cultura e dados mais quantitativos.</p> Rafael Ademir Oliveira de Andrade Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/37 Mon, 15 Jul 2024 00:00:00 +0000 O DIREITO DAS PESSOAS TRANS AO TRATAMENTO HORMONAL https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/38 <p>este trabalho aborda a necessidade da garantia do acesso da população transgênera ao tratamento hormonal no sistema público de saúde. O acesso à saúde constitui a efetivação dos princípios fundamentais do SUS e está assegurado em portarias publicadas pelo Ministério da Saúde. Apesar disso, o serviço ambulatorial não está disponível em muitos Estados brasileiros, sendo necessário o deslocamento do paciente para outros entes da Federação. É importante destacar que o direito à saúde deve ser compreendido especialmente como um direito ao bem-estar. A terapia hormonal constitui importante ferramenta de escolha no processo de reconhecimento da identidade de gênero e deve ser garantida pelo Estado. Nessa perspectiva, o artigo trata o acesso à saúde como um direito humano que deve levar em consideração a busca pela realização ampla de outros direitos como a liberdade de gênero, o direito ao nome etc. A metodologia utilizada será a da pesquisa qualitativa, com coleta de dados secundários e levantamento de projetos de lei.</p> Caio Lorena de Menezes Dores, Vivianny Galvão, Vinicius Minatel Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/38 Mon, 15 Jul 2024 00:00:00 +0000 O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE SÍFILIS GESTACIONAL NO MUNICÍPIO DE ARAGUATINS NO PERÍODO DE 2015 A 2021 https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/39 <p>A sífilis consiste em uma infecção sexualmente transmissível, ela é vista a mais de meio milênio, atingindo homens e mulheres. Representa um dos relevantes agravos à saúde a ser enfrentado em âmbito global, devido a sua distribuição mundial. O objetivo da pesquisa foi avaliar o perfil epidemiológico da sífilis gestacional no período de 2015-2021 em Araguatins no estado do Tocantins. A pesquisa trata-se de um estudo epidemiológico de carácter quantitativo e exploratório-descritivo. Percebeu-se que houve um aumento da prevalência dos casos de sífilis gestacional de (10,3%) no ano de 2015 para (23,7%) no ano de 2018, em seguida a isso houve um declínio nas taxas de prevalência anuais. A respeito do perfil sociodemográfico dessas gestantes foi apontado que as mesmas possuem uma baixa escolaridade, maior faixa etária entre 13-23 anos, e (82,5%) se autodeclararam pardas, tais informações nos sugerem um grupo de maior vulnerabilidade social. Quanto à classificação clínica (42,3%) das fichas analisadas tiveram essa informação ignorada, evidenciando negligência do preenchimento por completo das fichas de notificação compulsória por os profissionais de saúde. Ressalta-se um total de (54,6%) parceiros que tiveram o tratamento ignorado. Evidenciando uma enorme fragilidade nas ações de prevenção, diagnostico e tratamento da infecção por sífilis durante a realização do pré-natal. Ressalta-se a necessidade de incentivo a realização de notificação da sífilis, com o objetivo de aumentar as informações e produções cientificas sobre esse determinado agravo à saúde publica, visando assim à redução da mortalidade e morbidade neonatal.</p> Victor Martins Eleres, Lílian Natália Ferreira de Lima Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/39 Mon, 15 Jul 2024 00:00:00 +0000 INTERSECÇÕES HUMANIDADE-NATUREZA A PARTIR DA PERCEPÇÃO AMBIENTAL MEDIADA PELA APICULTURA E O CUIDADO COM AS ABELHAS https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/40 <p>O uso humano do mel é uma atividade possivelmente tão antiga quanto a própria humanidade, figurando entre as primeiras formas de manejo que os seres humanos implementaram com a biodiversidade da qual fazem parte. Foram encontradas evidências paleontológicas do uso do mel nas civilizações egípcias e pré-colombinas e observações importantes acerca das abelhas e da produção de mel escritas por Aristóteles, um dos fundadores do que podemos chamar como pensamento ocidental, muito embora os registros orientais acerca do tema sejam inclusive ainda mais antigos. Neste trabalho revisamos as análises já publicadas acerca das relações entre seres humanos e natureza mediadas pelas práticas e criação de abelhas com especial enfoque para a apicultura, ou seja, o manejo da espécie <em>Apis mellifera </em>e das várias espécies sem-ferrão, nativas dos diferentes territórios, ao longo do planeta, para produção de mel, cera, própolis e outros derivados. Para isso, foi buscado na literatura, através do Portal de Periódicos CAPES, os termos “Beekeeping” AND “Environmental perception”. A partir disso, selecionamos os textos centrais para o debate e os lemos integralmente. Apresentamos aqui uma síntese destas leituras com apontamentos iniciais a partir de vivências e diálogos com apicultores(as) da região do Vale do Jequitinhonha e Semiárido Mineiro. Percebemos que a apicultura pode ser uma atividade produtiva importante na mediação da relação humanidade-natureza e pode contribuir para o sentimento de pertencimento e sensibilização acerca das contribuições da natureza para as pessoas (NCP). No entanto, há que se considerar que como uma atividade econômica está sujeita a influências de mercado e valores associados ao lucro e a produção que podem muitas vezes estar em conflito com os objetivos de uma atividade sustentável.</p> Caio de Sousa Murta, Gustavo Rovetta Pereira, André Rodrigo Rech Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/40 Mon, 15 Jul 2024 00:00:00 +0000 AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA QUALIDADE DA ÁGUA EM UMA COMUNIDADE DO MUNICÍPIO DE MANACAPURU – AM https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/41 <p>A água potável é um recurso essencial para a saúde e bem-estar humano, porém, está sujeita a contaminações que ameaçam sua qualidade, especialmente em comunidades rurais com acesso limitado a tratamento de água. Este estudo teve como objetivos examinar a qualidade da água em duas comunidades, identificar as causas da contaminação e promover a conscientização sobre práticas seguras de água. As amostras de água foram coletadas de poços em duas comunidades, Rei Davi e Palestina, e submetidas a análises físico-químicas e microbiológicas. Os resultados mostraram que a água do Poço 1 (Rei Davi) atendeu aos padrões de potabilidade, mas os Poços 2 e 3 (Rei Davi) e o Poço 4 (Palestina) apresentaram coliformes totais, indicando contaminação. Possíveis causas da contaminação incluem infiltração de águas superficiais, sistemas de distribuição comprometidos e manutenção inadequada. Medidas corretivas e preventivas foram implementadas, incluindo informação e conscientização das comunidades, distribuição de folhetos educativos e tratamento dos poços com cloro. Espera-se que essas ações restaurem a qualidade da água, promovam práticas sustentáveis de tratamento e manutenção da água e protejam a saúde pública a longo prazo. Este estudo ressalta a importância da vigilância da qualidade da água em comunidades rurais e destaca a necessidade de educação e intervenções corretivas para garantir água segura para consumo humano. A colaboração entre autoridades de saúde e comunidades é fundamental para manter a qualidade da água e prevenir doenças transmitidas pela água</p> Nadielle Castro Pereira, Ronaldo Laércio de Oliveira Azevedo Filho, Lúcia Tatiana Filgueiras de Souza, Marlene Duarte de Oliveira Gadelha, Anna Karine Braga dos Santos, Raimunda Macena Cavalcante Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/41 Mon, 15 Jul 2024 00:00:00 +0000 A CRIMINALIDADE E AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/42 <p>Este trabalho, baseado exclusivamente em técnicas de pesquisas bibliográficas e eletrônicas, trata de dissertar sobre os crimes cibernéticos especialmente no Brasil, mas ao final relata o caso de Lucas Michael Chansler, que foi contado em 2014 pelo agente do FBI encarregado da investigação, Larry Meyer, no Discovery ID, e na mídia para posterior conhecimento das vítimas que ainda não sabem da prisão do criminoso.&nbsp; O crime é relatado não só para acrescentar exemplo ao trabalho, mas também para divulgar e ser visto por pessoas que possam identificar alguma das vítimas em algum momento e servir de utilidade pública. Iniciado com a definição de crimes virtuais, conhecimento do assunto no Brasil e de como são investigados, o crescimento destes nas redes de sociais, o papel do investigador, e as questões legais envolvidas.</p> Lidiane Medeiros de Souza, Mariana Verinesi Vieira Medeiros, Fabio Machado de Oliveira Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/42 Mon, 15 Jul 2024 00:00:00 +0000 Apresentação https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/45 <p>É com grande satisfação que apresentamos à comunidade acadêmica e científica a Revista da ANINTER-SH, periódico da ASSOCIAÇÃO NACIONAL EM PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR – SOCIAIS E HUMANIDADES (ANINTER-SH), já no 13° ano de existência, e cujo número inaugural encontra-se à disposição de todas as pessoas associadas e leitores em geral.</p> <p>A revista é resultado do esforço de vários dos membros da atual Diretoria da ANINTER-SH, autores vinculados aos programas de pós-graduação que a ela são associados, participantes do Fórum dos Programas de Pós-Graduação da Área Interdisciplinar da CAPES e outros autores que desenvolvem pesquisas interdisciplinares no Brasil.</p> <p>Sempre foi preocupação da ANINTER-SH ter um veículo de divulgação da produção acadêmica voltada para as questões relacionadas com a interdisciplinaridade, tanto teoricamente quanto na sua dimensão empírica, envolvendo projetos de pesquisa, teses e dissertações, e artigos que discutam essa temática, que se relaciona diretamente com a realidade acadêmica do conjunto de programas de pós-graduação que fazem da Área Interdisciplinar a maior e mais diversificada da CAPES.</p> <p>Apesar dessa importância da Área na CAPES, a questão da interdisciplinaridade envolve discussões que ultrapassam o limite estritamente científico e acadêmico, já de por si denso e multifacetado, para avançar sobre questões relacionadas à prática e às oportunidades profissionais daqueles que buscam diversificar sua formação profissional, mas que encontram barreiras associadas a uma perspectiva focada em uma leitura disciplinar da vida acadêmica e científica no momento de procurar chances de garantir sua inserção no mercado de trabalho e, com isso, sua sobrevivência econômico-financeira.</p> <p>Essa não é uma questão menor, permitam-nos destacar. A Área Interdisciplinar surge a partir de estímulo institucional da própria CAPES na década de 1990, como resultado de uma crescente insatisfação com as análises destacadamente disciplinares da realidade, em especial da dinâmica social, que se tornou comum na produção científica e acadêmica no último quarto do século XX, em várias partes do mundo, e que encontraram em autores tão diversos como Jean Piaget e Edgar Morin, na Europa, e Ivani Fazenda, Olga Pombo, Hilton Japiassu, Galdêncio Frogotto e Paulo Freire no Brasil, para citar somente alguns, referências importantes para a discussão sobre a interdisciplinaridade e sua potencial contribuição para uma abordagem da realidade social mais próxima da sua complexidade estrutural.</p> <p>Esta leitura e sua crescente aceitação mundo afora, representou, do ponto de vista institucional, uma oportunidade para que programas de pós-graduação de todo o país fossem estimulados e criados na perspectiva interdisciplinar.</p> <p>De acordo com os dados abertos da Capes (Dados Abertos (capes.gov.br) cuja atualização consta como de 2021, naquela ano, havia 4.691 programas, sendo 4.563 com cursos em funcionamento e 128 cursos em desativação. Já a área Interdisciplinar da Capes (área 45) tinha em sua base no ano de 2021, 385 Programas com cursos de Mestrado, ou Mestrado e Doutorado, com 20 em desativação. Desses 385 Programas, oito não se enquadravam em suas quatro câmaras, 97 estavam lotados na câmara de Engenharia, Tecnologias e Gestão (sendo oito cursos em desativação), 49 Programas na câmara de Meio Ambiente e Agrárias, 85 na câmara de Saúde e Biológicas e 146 na câmara de Sociais e Humanas – sendo que nas últimas três câmaras havia quatro cursos em desativação, respectivamente.</p> <p>Sabemos que os números hoje, em 2024, já não são os mesmos, e aventa-se que a área Interdisciplinar possua atualmente cerca de 400 PPGs que se estruturam nas quatro câmaras como sinalizado anteriormente. Tal interesse de programas diversos das três grandes áreas em que se estrutura a CAPES, demonstra claramente a existência, por assim dizer, de uma “demanda reprimida” em diversos segmentos da vida universitária brasileira, por uma abordagem diferente, mais integrada e complementar, das diversas áreas da realidade, natural e social, com a qual trabalham, e resultou na criação acelerada de um grande número de PPGs focados na abordagem interdisciplinar, visto que área interdisciplinar congrega quase o dobro de programas que outras áreas mais robustas que não chegam a 200 programas.</p> <p>Apesar desses dados, grande parte dos processos seletivos e concursos para ocupar vagas de professores Brasil afora não aceitam/reconhecem diplomas oriundos de PPGs interdisciplinares, constituindo um obstáculo difícil de ser superado por aqueles profissionais egressos desses programas.</p> <p>Dessa forma, parece-nos que a Revista da ANINTER-SH, pode suprir um importante espaço para a discussão deste e outros aspectos da teoria e da prática da interdisciplinaridade, junto com outros periódicos já existentes na área, além, claro, de outros temas relevantes, do ponto de vista social, político e cultural para a compreensão da realidade brasileira em seus variados aspectos e interconexões com os campos das políticas públicas, da educação, da ciência, da saúde coletiva, tecnologia e inovação.</p> <p>Neste número inaugural contamos com a contribuição de distintos autores cujos artigos relacionamos abaixo e que expressam um pouco da interdisciplinaridade e da diversidade regional das pesquisas no Brasil: são artigos de autoras e autores que atuam em Alagoas, Bahia, Sergipe e Pernambuco (Nordeste), Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins (Norte), assim como Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo (Sudeste).</p> <p>No primeiro deles, “UM MUNDO MELHOR PARA UM NÚMERO MAIOR DE PESSOAS”, Djalma Thürler, Professor do PPG Multidisciplinar em Cultura e Sociedade e do PPG em Artes Cênicas, UFBA, e atualmente coordenador da Câmara II na Área Interdisciplinar da CAPES, aborda o tema da inclusão social e da redução das desigualdades sociais, cujos marcadores, no caso brasileiro, são profundamente injustos com os mais diversos segmentos sociais.</p> <p>O segundo artigo, “REFERÊNCIAS CULTURAIS AFRO-BRASILEIRAS: QUESTÕES PARA ESTUDOS SOBRE PRESERVAÇÃO CULTURAL”, de Otair Fernandes de Oliveira, Professor do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Patrimônio, Cultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - PPGPaCS/UFRRJ, destaca a importância de se incorporar as referências das diversas tradições culturais oriundas das matrizes africanas que são fonte fundamental da cultura brasileira, embora, com frequência, silenciadas ou negligenciadas pelas políticas públicas voltadas para a preservação cultural no país, acompanhando ou expressando as dificuldades produzidas pelo racismo estrutural brasileiro.</p> <p>O terceiro artigo, “INVENTANDO SELFS: O ÍNTIMO E O POLÍTICO DA CULTURA CIBERFEMINISTA”, do Professor Carlos Henrique Medeiros de Souza, Professor Associado da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro e Coordenador da Pós-graduação em Cognição e Linguagem PGCL/UENF, em conjunto com Paolla dos Santos Souza e Ieda Tinoco Boechat, ambas Doutoras em Cognição e Linguagem pelo PGCL/UENF, aborda uma questão cada vez mais relevante, a atividade do movimento feminista nas redes sociais, em defesa dos direitos das mulheres e na luta pela igualdade de gênero na sociedade brasileira, na qual, segundo os dados recentemente publicados pelo Censo de 2022, do IBGE, 54% da população é composta por mulheres, demonstrando a enorme relevância da questão.</p> <p>No artigo BIOPODER, ALGORITMOS E CONTROLE DA MULTIPLICIDADE, Paulline Ribeiro Barros e Elton Barros Xavier, respectivamente Mestra e Professor do PPG em Desenvolvimento Social da Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES, trazem a discussão sobre como as redes sociais, em razão das características que definem seu funcionamento por meio do uso de algoritmos e da personalização de conteúdo, além do direcionamento para consumo de bens e serviços, favorece uma percepção enviesada sobre os fatos, as informações. A partir da categoria de biopoder os autores verificam se as redes sociais - enquanto expressão das relações sociais – são utilizadas como instrumento de reprodução das tecnologias de biopolítica contra sujeitos ou grupos que são observados como risco à manutenção do controle da população.</p> <p>Em BACURAU&nbsp; E O “MUSEU VIVO”: ESPAÇO DE MEMÓRIA E RESISTÊNCIA, Luciana Santana Diniz Mestra em Cinema e Hamilcar Silveira Dantas Junior, Professor do PPG em Cinema da UFS, analisam o Museu Histórico de Bacurau (MHB), sua importância para os moradores do pequeno povoado e espaço de resistência, luta e sobrevivência através de seus artefatos de memória, a partir da análise fílmica de Aumont e Marie para compreender melhor o dito e não dito no longa “Bacurau” e proporcionar a interpretação da linguagem cinematográfica da obra que se trata de uma luta presente, mas com elementos do passado, especialmente durante a luta no Museu Histórico de Bacurau.</p> <p>Rafael Ademir Oliveira de Andrade, Doutor em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Rondônia, Professor da Faculdade São Lucas, Porto Velho – RO, traz em seu artigo IMPACTOS DECORRENTES DE UHES EM POVOS INDÍGENAS: UMA APROXIMAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA A PARTIR DOS DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE (DSS), analisa os impactos sociais em povos indígenas decorrente de empreendimentos como de hidrelétricas nos povos indígenas no norte do Brasil, a partir do conceito de Determinantes Sociais de Saúde (DSS). Rafael Andrade apresenta em seu texto como a interconexão de diversos atores em diferentes escalas e a intencionalidade de modificar os impactos destes projetos na saúde dos sujeitos e coletividades passa também pela reorganização e resistência em diferentes escalas nas comunidades indígenas.</p> <p>O sétimo artigo, O DIREITO DAS PESSOAS TRANS AO TRATAMENTO HORMONAL, dos Professores Vivianny Galvão e Vinicius Minatel, ambos do Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Tecnologias e Políticas Públicas do Centro Universitário de Maceió (UNIMA/AFYA), e de&nbsp; Caio Lorena de Menezes Dores, Discente da graduação em Direito do Centro Universitário de Maceió (UNIMA/AFYA), também trata de um tema cada vez mais relevante na atualidade brasileira, na qual as questões relacionadas à definição das identidades sócio-sexuais e, com ela, as dificuldades vivenciadas por várias pessoas ligadas a esta problemática, são tema central não somente na área da saúde pessoal, mas também no âmbito político e cultural em razão do conservadorismo afluente no Brasil dos últimos anos. A questão envolve os direitos humanos deste grupo social e os compromissos do Estado brasileiro com a defesa da cidadania e da Constituição de 1988, entre outros elementos importantes.</p> <p>No artigo O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE SÍFILIS GESTACIONAL NO MUNICÍPIO DE ARAGUATINS NO PERÍODO DE 2015 A 2021, Victor Martins Eleres, Graduado em Enfermagem pela Universidade Estadual do Tocantins-UNITINS e Lílian Natália Ferreira de Lima, Doutora em Biologia de Agentes Infecciosos e parasitários na Universidade Federal do Pará – UFPA, descrevem as características sociodemográficas, clínico-laboratoriais e tratamentos da sífilis gestacional em Araguatins, Tocantins, entre 2015 e 2021, e analisam a qualidade da assistência durante o pré-natal e o parto oferecido pelos serviços de saúde locais. O estudo apresenta as possíveis falhas na vigilância durante o pré-natal e parto, além do uso inadequado das medidas de controle recomendadas pelo Ministério da Saúde.</p> <p>O nono artigo da primeira edição da Revista da ANINTER-SH, Caio de Sousa Murta, Gustavo Rovetta Pereira e André Rodrigo Rech, respectivamente mestrando, pós-doutorando e professor do PPG em Estudos Rurais (PPGER-UFVJM) trazem no texto INTERSECÇÕES HUMANIDADE-NATUREZA A PARTIR DA PERCEPÇÃO AMBIENTAL MEDIADA PELA APICULTURA E O CUIDADO COM AS ABELHAS, uma discussão interdisciplinar na qual buscam compreender as diferentes formas através das quais a criação de abelhas se relaciona com as maneiras das populações humanas perceberem e compreenderem o ambiente, identificando como a apicultura pode ser parte de uma estratégia de mudança voltada ao bem comum, mas que não acontece por si só, não é intrinsecamente sustentável e requer conhecimento, planejamento e investimento para cumprir seu papel.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O artigo AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA QUALIDADE DA ÁGUA EM UMA COMUNIDADE DO MUNICÍPIO DE MANACAPURU de autoria de Nadielle Castro Pereira, Doutora em Imunologia Básica e Aplicada, Ronaldo Laércio de Oliveira Azevedo Filho, Lúcia Tatiana Filgueiras de Souza, Marlene Duarte de Oliveira Gadelha discentes de Medicina da Afya Faculdade de Ciências Médicas de Manacapuru, com Anna Karine Braga dos Santos, do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano – VIGIAGUA, analisam como a ingestão de água contaminada em poços artesianos em comunidades rurais torna-se um problema de saúde pública e apresentam os resultados de intervenções realizadas na comunidade e em parceria com gestores públicos locais, demonstrando como a pesquisa e a extensão permitem mudanças simples com impactos práticos na vida e na saúde de comunidades rurais.</p> <p>Por último, o artigo&nbsp; A CRIMINALIDADE E AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO de autoria de Lidiane Medeiros de Souza, da Faculdade Metropolitana São Carlos/RJ, Mariana Verinesi Vieira Medeiros e Fábio Machado de Oliveira, ambos do Programa de Pós-Graduação em Segurança Pública, Universidade de Vila Velha, exploram os tipos de crimes virtuais, o avanço destes no&nbsp; Brasil,&nbsp; e&nbsp; as&nbsp; leis&nbsp; específicas&nbsp; criadas&nbsp; para&nbsp; solucionar&nbsp; e&nbsp; defender&nbsp; os&nbsp; direitos&nbsp; das&nbsp; vítimas desses tipos de crime.</p> <p>Na seção Relato de experiência trazemos o texto “FÓRUM DE PROGRAMAS INTERDISCIPLINARES DE PÓS-GRADUAÇÃO: DE ONDE VIEMOS E PARA ONDE VAMOS”. Os autores, Rafael Duarte Coelho dos Santos, PPG em Computação Aplicada no INPE e Márcia Bento Moreira, PPG em Extensão Rural da UNIVASF, analisam a criação do Fórum de PPGs da Área Interdisciplinar da CAPES, o qual tem cumprido um papel fundamental na discussão e articulação dos coordenadores dos PPGs em torno, especialmente,&nbsp; do tema do Relatório Sucupira, o “karma” de todos os coordenadores, que ocupa grande parte das preocupações e do tempo de professores, alunos e egressos dos PPGs em razão do impacto potencial, positivo ou negativo, que a avaliação quadrienal tem para a vida institucional e acadêmica dos programas de pós-graduação. Sendo os atuais coordenadores do Fórum, sua análise da sua trajetória e das perspectivas que se abrem para sua atuação, é de grande interesse para todos nós.</p> <p>Este pequeno conjunto de artigos mostra a diversidade temática que a perspectiva interdisciplinar é capaz de estimular, e esperamos que a revista InterCursos se torne, rapidamente, um periódico valorizado por sua abertura à pluralidade da produção acadêmica e científica dos PPGs da Área Interdisciplinar da CAPES e da produção de autoras e autores cujas pesquisas interdisciplinares possam contribuir para compreensão de fenômenos sociais.</p> <p>Seja bem-vinda, seja bem-vindo.</p> <p>Boa leitura!!</p> <p>&nbsp;</p> <p>Napoleão Miranda, Presidente da ANINTER-SH (PPGSD/UFF)</p> <p>Verônica Teixeira Marques, Vice-Presidente da ANINTER-SH e Editora-Chefe da Revista da ANNTER-SH. (SOTEPP-UNIMA/Afya).</p> Napoleão Miranda, Presidente da ANINTER-SH (PPGSD/UFF), Verônica Teixeira Marques, Vice-Presidente da ANINTER-SH e Editora-Chefe da Revista da ANNTER-SH Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/45 Tue, 03 Dec 2024 00:00:00 +0000