AVALIAÇÃO DO RASTREAMENTO MAMOGRÁFICO DO CÂNCER DE MAMA NO ESTADO DO PARÁ: UMA ANÁLISE SEGUNDO AS DIRETRIZES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL (2018-2022)
Palavras-chave:
Câncer de Mama, Mamografia, Diretrizes do Ministério da SaúdeResumo
No Brasil, o câncer de mama em estágios avançados é uma das principais causas de morte entre as mulheres. Exames como mamografia e exame clínico das mamas desempenham um papel crucial na redução da mortalidade por câncer de mama, conforme o Ministério da Saúde. Este estudo de coorte analisou dados do Sistema de Informação do Câncer (SISCAN) no estado do Pará entre 2018 e 2022. Duas fichas foram usadas: uma para mamografias por residência e outra para exames histopatológicos de mama. Os resultados indicaram que no estado do Pará foram realizadas 259.687 mamografias, das quais 3.819 foram diagnósticas e 255.868 de rastreamento. O rastreamento foi mais comum entre mulheres de 50 a 69 anos. Houve também uma tendência de realizar exames em mulheres com menos de 50 anos, contrariando as diretrizes do Ministério da Saúde. A análise das categorias BI-RADS e dos laudos histopatológicos revelou que muitas lesões eram benignas, o que destaca a importância da precisão do rastreamento para evitar procedimentos desnecessários e riscos de falsos positivos. Os resultados apontam para a necessidade de aprimorar a seleção de mulheres submetidas ao rastreamento e a acurácia dos resultados, visando a aderência às diretrizes do Ministério da Saúde e melhorando a eficácia dos sistemas de saúde pública no Pará.
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