HIPERSEXUALIZAÇÃO DE PESSOAS RACIALIZADAS: O IMPACTO DA MASCULINIDADE TÓXICA NO HOMEM NEGRO
Palavras-chave:
masculinidade tóxica, sexualidade, decolonialidade, saúde mentalResumo
Este artigo investiga como a masculinidade tóxica influencia a sexualidade, especialmente em pessoas racializadas, a partir de uma perspectiva decolonial utilizando autores como Frantz Fanon, Achille Mbembe, Maria Lugones e Grada Kilomba. A pesquisa explora como expectativas sociais e culturais moldam a experiência e a compreensão da sexualidade masculina. Utilizando uma análise crítica da literatura e um caso clínico, o estudo visa promover um diálogo sobre a diversidade de experiências de gênero e sexualidade. O caso clínico apresenta L.F., um homem negro de 39 anos, que buscou atendimento devido à disfunção erétil. Sem causa orgânica identificada, L.F. foi encaminhado para avaliação psicológica. Durante o acompanhamento, foram abordados temas como a hipersexualização do homem negro e o impacto do racismo estrutural. Apesar de ganhos significativos, o tratamento foi interrompido por falta de recursos para deslocamento a outro serviço. A conclusão destaca que a masculinidade tóxica enraizada na estrutura social colonial prejudica a saúde mental e sexual dos homens, promovendo comportamentos nocivos e negligenciando o autocuidado. A desconstrução desses preceitos é essencial para lidar com o sofrimento real e promover uma sociedade mais justa e igualitária. Estudos futuros devem abordar as experiências de masculinidades tóxicas com profundidade e responsabilidade, visando a erradicação da violência.
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