O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE SÍFILIS GESTACIONAL NO MUNICÍPIO DE ARAGUATINS NO PERÍODO DE 2015 A 2021

Autores/as

  • Victor Martins Eleres
  • Lílian Natália Ferreira de Lima

Palabras clave:

Notificação, Prevalência, Sífilis Gestacional

Resumen

A sífilis consiste em uma infecção sexualmente transmissível, ela é vista a mais de meio milênio, atingindo homens e mulheres. Representa um dos relevantes agravos à saúde a ser enfrentado em âmbito global, devido a sua distribuição mundial. O objetivo da pesquisa foi avaliar o perfil epidemiológico da sífilis gestacional no período de 2015-2021 em Araguatins no estado do Tocantins. A pesquisa trata-se de um estudo epidemiológico de carácter quantitativo e exploratório-descritivo. Percebeu-se que houve um aumento da prevalência dos casos de sífilis gestacional de (10,3%) no ano de 2015 para (23,7%) no ano de 2018, em seguida a isso houve um declínio nas taxas de prevalência anuais. A respeito do perfil sociodemográfico dessas gestantes foi apontado que as mesmas possuem uma baixa escolaridade, maior faixa etária entre 13-23 anos, e (82,5%) se autodeclararam pardas, tais informações nos sugerem um grupo de maior vulnerabilidade social. Quanto à classificação clínica (42,3%) das fichas analisadas tiveram essa informação ignorada, evidenciando negligência do preenchimento por completo das fichas de notificação compulsória por os profissionais de saúde. Ressalta-se um total de (54,6%) parceiros que tiveram o tratamento ignorado. Evidenciando uma enorme fragilidade nas ações de prevenção, diagnostico e tratamento da infecção por sífilis durante a realização do pré-natal. Ressalta-se a necessidade de incentivo a realização de notificação da sífilis, com o objetivo de aumentar as informações e produções cientificas sobre esse determinado agravo à saúde publica, visando assim à redução da mortalidade e morbidade neonatal.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Sífilis. Brasilia, 2022. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/infeccoes-sexualmente- transmissiveis/sifilis.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo Clínico E Diretrizes Terapêuticas Para Prevenção Da Transmissão Vertical De Hiv, Sífilis E Hepatites Virais. Brasília, 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Transmissão Vertical do HIV e Sífilis: Estratégias para Redução e Eliminação Brasília, DF; 2014. Disponível em: http://www.aids.gov.br/sites/ default/files/anexos/publicacao/2014/56610/folder_transmissao_vertical_hiv_sifilis_web_pd_ 60085.pdf.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

BRASIL.Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Divisão regional do Brasil em regiões geográficas imediatas e regiões geográficas intermediárias. Rio de Janiero, RJ, 2017.

CAVALCANTE, P et al. Sífilis gestacional e congênita em Palmas, Tocantins, 2007- 2014. Epidemiol. Serv. Saúde 26 (2) • Apr-Jun 2017.

COSTA, C. R.; LOPES, V.G.S. Sifilis congênita no ceará: analise epidemiológica de uma década. Ver Esc Enfermagem USP, v.47, n1, p. 152-9, 2013.

DOMINGUES RMSM, SZWARCWALD CL, SOUZA JUNIOR PRB, LEAL MC.

Prevalência de sífilis na gestação e testagem pré-natal: Estudo Nascer no Brasil. Rev Saude Publica. 2014 out;48(5):766-74.

FREITAS JUNIOR, M. B. Oportunidades perdidas no rastreamento da sífilis no pré-natal: Estudo transversal de mulheres atendidas por término da gravidez em uma maternidade municipal da rede SUS do Recife-Pernambuco. Dissertação (mestrado).Universidade Federal de Pernambuco,2014.

LAFETÁ,K.R. G. et al. Sífilis materna e congênita, subnotificação e difícil controle. REV Bras Epidemiol, v19, n.1, p.63-74, 2016.

MESQUITA, k.O. Análise dos casos de Sífilis Congênita em Sobral, Ceará: Contribuições para assistência pré-natal. DST-J bras Doenças Sex Transm, V. 24, n1, p. 20-27, 2012.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim Epidemiológico: sífilis 2017.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Transmissão Vertical do HIV e sífilis: estratégias para redução e eliminação.2014.

NETO, S, E, S. Investigação de sífilis congênita no município de Itapeca(SP): Fatores que podem interferir no diagnóstico e tratamento da sífilis na gestação. 2017. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo.

NONATO, S.; MELO, A.; GUIMARÃES, M. Sífilis na gestação e fatores associados à sífilis congênita em Belo Horizonte-MG, 2010-2013. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 24(4):681-694, out-dez 2015.

OLIVEIRA, M, I, S. Notificação de sífilis gestacional e congênita: uma análise epidemiológica. 2016. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do rio Grande do Norte.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. (2019, 28 de fevereiro). Novas estimativas sobre sífilis congênita. Retirado de https://www.paho.org/pt/noticias/28-2-2011-organizacao- mundial-da-saude-publica-novas-estimativas-sobre-sifilis-congenita.

PADOVANI, C. Sífilis na gestação: associação das características maternas e perinatais em região do sul do Brasil. Rev. Latino-Am. Enfermagem 2018;26:e3019.

PEREIRA, C. et al. A prevalência dos casos de sífilis em gestantes no período de 2015 a 2018, no Município de Araguatins. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.4, p. 34295-34300 abril 2021.

RODRIGUES CS, GUIMARÃES MDC. Grupo Nacional de Estudo sobre Sífilis Congênita. Positividade para sífilis em puérperas: ainda um desafio para o Brasil. Rev Panam Salud Publica. 2004 SEP;16(3):168-75.

SILVA, G.; PESCE, G.; MARTINS, D.; PRADO, C.; FERNANDES C. Sífilis na gestante e congênita: perfil epidemiológico e prevalência. Rev eletrônica trimestral de Enfermaria. v.1,nº 57, p.122. janeiro 2020.

Publicado

2024-07-15

Cómo citar

Victor Martins Eleres, & Lílian Natália Ferreira de Lima. (2024). O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE SÍFILIS GESTACIONAL NO MUNICÍPIO DE ARAGUATINS NO PERÍODO DE 2015 A 2021. REVISTA DA ANINTER-SH, 1, 102–118. Recuperado a partir de https://revistadaanintersh.org/index.php/anintersh/article/view/39